Há uma mulher que escapa, contrariando aquela imagem do Tempo em que se vê uma mão agarrar o cabelo daquela que foge. A história escapa com ela e pode ser contada com variações. Andamos entre nevoeiro, no mar alto e nas suas profundezas, numa pequena caverna arrastados por Cassandra, pelas salas nocturnas de um museu de história natural, por um túnel sem saída ou na noite escura. Andamos distraídos, talvez desorientados, até nos apercebermos que estivemos em síncope. O trabalho é este: agarrar o tempo. ((Texto de Daniel José))
Data
Inauguração em 12 de Março de 2016
As fotografias são de Júlio Moreira.
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