Tendo a nossa distribuidora nos EUA recomeçado as operações ontem, hoje contávamos com boas notícias e saída da nossa carga com as esperadas novidades.
Em vez disso, somos informados da duplicação efectiva dos custos por parte da transportadora. Um mail lacónico diz-nos unilateralmente que “due to current situation, our contract rates are not valid” e que cobrarão uma “Emergency Capacity Surcharge”. Até obtermos explicações mais cabais, consideramos isto um aproveitamento inaceitável de uma situação que afecta (quase) todos. A livraria já está sob imensa pressão, a duplicação dos custos de transporte é completamente insustentável.
Assim sendo, cancelamos o envio e solicitamos mais informações, designadamente até quando se manterá a tal “Emergency Capacity Surcharge” — ainda hoje pagamos uma taxa de segurança de $0,12 USD por quilo como consequência dos atentados de 11 de Setembro. Pelo que vos pedimos paciência.
Mais uma vez se constata que para ultrapassar esta crise, só dependemos de nós e da nossa comunidade de amigos e clientes.
A vossa visita é fundamental. A livraria online está agora a caminho dos 10.000 títulos e muito agradecemos as vossas encomendas. Continuamos a enviar por MRW para todo o país. Obrigado e muita saúde para todos.
Actualização: Parece que além de haver menos carga, as companhias estão a encher os aviões de passageiros com mercadorias (New York Times). São as mesmas empresas que mal o petróleo aumenta nos brindam com mais uma taxa “fuel surcharge”, mas agora que compram combustível por cêntimos, duplicam os preços com uma taxa “covid-19”.
Na próxima Segunda-feira vamos reabrir a livraria com alguma limitação de número de clientes simultaneamente (seis no máximo). A entrada no centro comercial será pela Rotunda da Boavista.
Preferimos que nos visitem com uma máscara para vossa segurança e também do Vasco e do Marco.
À entrada solicitamos que utilizem duas gotas de gel desinfectante nas mãos.
Há muitas novidades que não tiveram oportunidade de ver neste quase mês e meio de inactividade. Iremos ter uma grande carga de reposições e a nossa distribuidora irá retomar a actividade normal em meados do mês, mas ainda não sabemos quando as gráficas e editoras darão à estampa as almejadas novidades. É importante compreender que pelo menos dois meses de edições foi adiado, raros serão os casos de acumulação. Ou seja, uma editora que edita 10 títulos por mês irá continuar nesse ritmo, não vai editar 20 nos próximos dois meses, o que seria economicamente incomportável.
A livraria também está muito mais arrumada e será fácil descobrir muitas pérolas que passaram despercebidas. Não é propriamente a festa de reabertura que se espera, mas contamos com a vossa presença.