Categoria: Banda Desenhada

Sugestões #51

Star Wars: X-Wing
Em primeiro plano a nave de transporte GR-75 do X-Wing: Rebel Transport Expansion Pack, que também inclui um X-Wing de escolta.

Sugestões para aquecer os ânimos no já no próximo Outono, a destacar Avengers and X-Men: Axis por Rick Remender e Adam Kubert, Guardians 3000 #1 por Dan Abnett e Gerardo Sandoval na Marvel, Colder: Bad Seed #1 por Paul Tobin e Ben Stenbeck na Dark Horse, Wytches #1 por Scott Snyder e Jock na Image e War Stories #1 por Garth Ennis e Matt Martin na Avatar. E aproveitem para passar por cá que temos muitas novidades e muitas sugestões na livraria ideal para levar para as férias. Também começam a haver batalhas regulares de Star Wars: X-Wing, aproveitem para aprender. Boas Leituras!

Marvel para assinatura

Avengers and X-Men: Axis #1 (de 9)

Por Rick Remender e Adam Kubert. O Red Skull explora ao máximo as habilidades do maior telepata do mundo para transmitir ódio puro por todo o globo. Agora, nascida do assassínio da Charles Xavier, a World War Hate começa. Tony Stark descobre uma verdade secreta, que irá virar do avesso a sua vida, como a vida de todos aqueles que ele gosta. Podem os Avengers e os X-Men finalmente unirem-se? Será que a sua força combinada, suficiente para deter o poder do Red Onslaught? Magneto matou o homem errado, libertando o maior mal que o universo Marvel alguma vez conheceu. Agora Rogue e a Scarlet Witch são as únicas que o podem deter.

Thanos: A God Up There Listening #1 (de 4)

Por Rob Williams, Neil Edwards e companhia. No final da saga Infinity, Thane descobre que é filho de Thanos, e que o seu toque é a morte. Agora acompanhado por Ebony Maw e os seus conselhos sussurrados, ele quer descobrir a história do seu pai e o seu próprio futuro.

Guardians 3000 #1

Por Dan Abnett e Gerardo Sandoval. Mergulha no meio da acção com os Guardians of the Galaxy originais enquanto eles tentam salvar o universo da ameaça dos Badoon. Mas o que acontecerá quando Vance Astro, Yondu, Martinex, Starhawk e Charlie-27 descobrem algo por detrás dos Badoon, algo pior do que alguma vez podiam imaginar? O futuro está em perigo e a única possibilidade de salvação reside neste grupo improvável de heróis!

Thor #1

Por Jason Aaron e Russell Dauterman. O lendário martelo Mjolnir está na Lua, sem que ninguém o consiga levantar! Nem mesmo Thor! Algo de sombrio afecta o deus do trovão, deixando-o de ser digno de Mjolnir.
Mas agora os gigantes de gelo invadem a Terra, o martelo será erguido e um novo Thor surgirá. Um Thor como nunca visto! Quem é a nova Deusa do Trovão? Nem Odin sabe!

DC para assinatura

Vertigo Quarterly: Yellow #1

Por Steve Orlando, Philip Bond e companhia. Na altura do Outono chega Vertigo Quarterly: Yellow! Uma antologia de vários contos, por alguns dos melhores autores da actualidade numa experiência de associação de palavras e conceitos como só a Vertigo pode fazer.

Dark Horse para assinatura

Alien Vs. Predator: Fire and Stone #1 (de 4)

Por Christopher Sebela e Ariel Olivetti. Enquanto a tripulação mercenária da nave Perses deixa para trás o horror de LV-223, um passageiro revela um novo perigo. E a tripulação cedo descobre estar no meio de uma luta mortal entre Predator e presa!

Baltimore: Wolf and the Apostle #1 (de 2)

Por Mike Mignola, Christopher Golden e Ben Stenbeck. Quando agentes da Inquisição vêm para destruir um lobo, que costumava ser um dos seus homens, eles não têm hipóteses sem o aliado definitivo: Baltimore!

Colder: Bad Seed #1

Por Paul Tobin e Juan Ferreyra. A vida continua para Declan Thomas depois do seu encontro letal com o psicótico Nimble Jack, mas os seus poderes continuam a desenvolver-se, oferecendo-lhe uma profunda ligação com a natureza da insanidade. Mal ele sabe que o malévolo Swivel deseja continuar o que o Nimble Jack começou!

Aliens: Fire and Stone #1

Por Chris Roberson e Patric Reynolds. Durante um violento ataque de xenomorfos, o engenheiro de terraformação Derrick Russell lidera um grupo de sobreviventes desesperados numa nave mineira. Eles esperam escapar às criaturas que destruíram a colónia, mas terão de enfrentar horrores tanto no espaço, como no estranho planeta onde se despenham.

Image

East of West: The World (One-Shot)

Jonathan Hickman e Nick Dragotta. O número especial que contém toda a informação referente ao mundo de East of West, parte atlas, parte enciclopédia, parte guia cronológico e resumo.
Para melhor entender o complexo e intricado universo criado por Jonathan Hickman.

Masterplay (One-Shot)

Por James Harvey. Um jovem decide abandonar a sua namorada, depois de ser submetido a uma técnica médica revolucionária, que modifica drasticamente o aspecto físico do corpo humano. Será que modificar a aparência física modifica o interior das pessoas?

Image para assinatura

Wytches #1

Por Scott Snyder e Jock. Ao longo dos séculos, em todo o mundo, homens e mulheres foram queimados, afogados, torturados, aprisionados, perseguidos e assassinados por bruxaria. E todos eram inocentes. Eles morreram protegendo um terrível segredo: bruxas, as verdadeiras bruxas estão por aí. Elas são antigas, esquivas criaturas mortíferas, que raramente são vistas. E que ainda mais raramente, se sobrevive a um encontro com elas.

IDW para assinatura

Dungeons and Dragons: Legends of Baldur’s Gate #1

Por Jim Zub e Max Dunbar. Passaram-se muitos anos desde que os heróis originais de Baldur’s Gate salvaram a cidade e os reinos. Agora uma nova ameaça surge e um improvável grupo de inadaptados são lançados numa aventura com Minsc, o lendário Ranger benfeitor, com um coração de ouro, cérebro de chumbo e um hamster de elevada sabedoria.

Avatar para assinatura

War Stories #1

Por Garth Ennis e Matt Martin. Novas histórias de guerra pelo génio de Garth Ennis, em que espelha com grande detalhe os horrores da guerra. A primeira história é sobre os primeiros pilotos de bombardeiros e as suas missões extremamente difíceis.

Vertical para assinatura

Witchcraft Works Vol. 01

Por Ryu Mizunagi. uma comedia romântica com elementos de fantasia sobrenatural. Passado nos tempos modernos, onde a magia e poderes sobre-humanos moldam a vida dos alunos de uma escola.

Cinco comics que fazem parte da minha vida

Quem acompanha – mesmo que ocasionalmente – o que vou escrevendo, sabe que os comics de super-heróis nunca foram o meu género de eleição. Mesmo assim, deixo de seguida uma lista de cinco histórias sem as quais eu não seria o mesmo leitor.

Da minha infância/juventude, tenho memórias esparsas das revistas de super-heróis que li. Tenho uma vaga ideia de revistas brasileiras (da Ebal?) a preto e branco e grande formato — Marvel ou DC? —  vistas em casa da minha madrinha; recordo uma ou duas edições do Homem-Aranha, da Agência Portuguesa de Revistas, que tive; lembro uns formatinhos (emprestados) deste mesmo herói; evoco duas edições brasileiras de melhor qualidade – Superman e Lanterna Verde/Arqueiro Verde, que ainda estão algures aqui por casa – compradas num pacote-mistério ((Nos anos 1980/1990, em Portugal, havia sobras de revistas de BD que não eram destruídas; eram vendidas mais tarde, em envelopes surpresa, com exemplares sortidos.)).

E, no que aos super-heróis diz respeito, no formato papel, pouco mais…

Até que, em 1983, pela primeira vez, uma BD de super-heróis marcou-me profundamente, sendo mesmo uma das que “me fizeram dar o salto da BD infanto-juvenil de aventura e humor para uma outra de temática mais adulta” ((Citando o que escrevi há dias, a propósito das 50 edições de BD que fizeram de mim o leitor que sou hoje, em 50 Anos, 50 Edições: (II) 1983-1985)).

Era a primeira parte de Snowbirds don’t fly, uma aventura da dupla Green Lantern/Green Arrow, em que este último descobre que Speedy é um drogado. Lida nas páginas do Mundo de Aventuras – revista em que fiz a minha formação aos quadradinhos – mas nunca concluída, deixou-me durante (muitos) anos suspenso do seu desfecho.

Teria ainda de esperar pelo final dos anos 80, quando vi na montra da Bertrand, no Centro Comercial Brasília, uma edição que me chamou a atenção. “O primeiro impacto surgiu pelo aspecto diferente”: era a edição brasileira, formato comic, da Editora Abril do primeiro volume de The Dark Night Returns. Depois, “o traço e a fabulosa história de Miller fizeram o resto…” ((In 50 Anos, 50 Edições: (III) 1986-1993))

Foi a partir daí que comecei a prestar mais atenção ao género e, mesmo não me tendo tornado um grande leitor de comics, vou tentando acompanhar o que de mais interessante – do meu ponto de vista… — vai acontecendo.

É por estas razões – e outras mais – que estas duas histórias estão na lista de cinco comics de super-heróis que fazem parte da minha vida e sem os quais eu não seria o mesmo leitor.

Green Lantern/Green Arrow: Snowbirds don’t fly

De Denny O’Neil e Neal Adams. Datada da década de 1970, está incluída num arco mais largo que representam um dos primeiros e maiores expoentes de realismo que os comics de super-heróis já assumiram. Com os Estados Unidos vergados ao pesadelo da guerra do Vietname, e com a sombra dos assassinatos de John Keneddy e Martin Luther King, O’Neil e Adams levam os seus heróis numa viagem por uma América profunda, repleta de contrastes e de podres, bem longe dos ideais de igualdade do sonho americano e das divisões absolutas bem/mal ou certo/errado com que Green Lantern via o seu mundo.

Batman: The Dark Night Returns

Batman Dark Knight Returns
De Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley. O regresso de Batman após dez anos reformado, para fazer face à corrupção crescente e a um bando que aterroriza a sua sempre querida Gotham, num espelho do desencanto americano com a governação Reagan, mostrado como uma caricatura nesta obra.
Uma história dura, violenta, explosiva, narrada a um ritmo absorvente, pautado pela cadência da informação televisiva que vai conduzindo o relato e mantendo o leitor a par das diferentes evoluções e pontuada por momentos fortes – como o combate com o líder mutante na lixeira ou o confronto Batman/Superman.
Se a violência nela mostrada pode hoje ser considerada normal, quando The Dark Night Returns surgiu nunca tinha sido visto nada assim nos comics e estes nunca mais foram os mesmos.

Daredevil: Born Again

Daredevil: Born Again
De Frank Miller e David Mazzucchelli. Uma das raras bandas desenhadas que comprei nos formatinhos brasileiros, é uma obra complexa e muito estruturada, assente na exposição controlada de emoções e com uma violência invisível mas latente, rara em histórias de super-heróis, devida ao tom extremamente realista que exibe.
Born Again é o relato da queda de Daredevil/Matt Murdock, perdendo namorada, amigos, emprego, identidade ou posição social, devido a um plano de vingança de Kingpin, mas vai bem mais além disso, transfigurando-se na narrativa da redenção do herói, mais forte e mais capaz, numa notável declaração de humanidade e de confiança no melhor do ser humano.
Frank Miller – que passei a acompanhar depois de The Dark Night Returns — constrói uma narrativa forte e densa, com intervenientes marcantes, bem acompanhado no desenho e na planificação por David Mazzucchelli que explana o tom sombrio da narrativa e a escuridão que Murdock foi obrigado a atravessar.

Superman: For All Seasons

De Jeph Loeb e Tim Sale. Esta mini-série seduziu-me primeiro pelo traço límpido e fino de Tim Sale e pelas cores claras e quentes que o servem – mais próximos da BD franco-belga que é a minha praia…?
Depois – mas mais importante – veio a história de Jeph Loeb. O recontar da origem de Superman, num relato que oscila entre este e o pacato e crédulo Clark Kent, na passagem de Smalville para Metropolis, através das relações fortes que estabeleceu com os que lhe eram mais próximos, num percurso iniciático em que foi descobrindo as suas forças mas, também, principalmente, as suas fraquezas e as suas limitações, para aprender a superá-las, antes de se transformar no maior herói da Terra.

Marvels

De Kurt Busiek e Alex Ross. O relato do aparecimento dos primeiros super-heróis Marvel, vistos tanto como “maravilhas” – no trocadilho com o original “marvels” – quanto como ameaças para os cidadãos comuns, pelo olhar apurado e competente de um fotógrafo rendido aos novos seres.
Narrativa humanizada das histórias de super-heróis tradicionais, balizada por momentos fortes da história dos comics Marvel, é extremamente valorizada pelo traço híper-realista de Alex Ross que confere outro impacto e força à bem urdida história de Kurt Busiek.


Pedro Cleto escreve habitualmente no blogue As Leituras do Pedro.

…E agora a nova Marvel

Marvel

Neste momento, entre principais editoras de comics, a Marvel é uma das mais inovadoras, tanto nos conceitos que apresenta, como no arrojo visual das suas histórias. A iniciativa Marvel Now!, além de em 2013 ter sido um sucesso comercial que permitiu à editora competir com a medíocre mas mediática iniciativa New 52 da DC Comics, a sua eterna concorrente, deu verdadeira liberdade criativa a diversas equipas de autores que, com a produção regular de trabalhos de qualidade, conseguiram a difícil tarefa — já lá vão 75 anos* de publicação ininterrupta — de renovar ou reafirmar a direcção de alguns personagens já históricos, de onde destaco: Captain América de Rick Remender e John Romita Jr., Winter Soldier de Jason Latour e Nic Klein; Thor: God of Thunder de Jason Aaron e Esad Ribic, Uncanny Avengers de Remender e John Cassaday, Thanos Rising de Aaron e Simone Bianchi e o surpreendente FF de Matt Fraction e Mike Allred.

Neste contexto, a All New Marvel Now! é um grande passo em frente na intenção da histórica editora em produzir comics com temáticas variadas e para públicos diferenciados, algo que não se via em tão larga escala desde a seminal linha Epic, mas dando agora merecido destaque a personagens maioritariamente fora da tipologia do típico super-herói e em séries a solo, outra das “novas” apostas da editora, já que a ênfase dos últimos anos foi mais nas séries de grupo, em particular os Avengers e X-Men. Das novas séries com heróis solitários, se uns têm sido produzidos com qualidade nos últimos anos, Daredevil e Punisher, outros nem sempre tiveram o seu potencial bem explorado, ou sequer série própria, como Iron Fist, Ghost Rider, Moon Knight ou Silver Surfer.

Mas são três novos títulos protagonizados por personagens femininas que aqui destaco: Black Widow, Ms. Marvel e Elektra, e que preconizam a direcção desta “nova” Marvel mais autoral e que procura replicar o, a partida improvável, sucesso de critica que foi, e é, o galardoado Hawkeye de Matt Fraction e David Aja com a fórmula simples, mas muitas vezes esquecida, de deixar os seus criadores… criarem.

Black Widow
Black Widow.

Um dos primeiros títulos foi Black Widow, onde podemos acompanhar o caminho de redenção de Natasha Romanova, uma implacável espiã russa que desertou para os EUA. Criada por Stan Lee, Don Rico e Don Heck em 1964*, em plena Guerra Fria, Black Widow tem um passado negro e algo obscuro – e retroactivamente actualizado, sistema este utilizado ad eternum pela Marvel com diferentes níveis de sucesso ou relevância – e quer agora redimir-se nesta nova série escrita espartanamente por Nathan Edmondson (Punisher) e superiormente desenhada por Phil Noto.

Desde logo a começar pelas capas, Noto canaliza todo o imaginário dos filmes de espionagem dos anos de 1960 e 1970, décadas de ouro para a ilustração americana onde Coby Whitmore, Robert McGinnis, Bob Peak ou Jack Potter pontificavam e são aqui notórias as suas influências gráficas e temáticas, onde algo de etéreo permanece dessa época nas ilustrações de Noto, quer na paleta impressionista das cores, quer nas linhas esquemáticas e simplificadas. As páginas 18 e 19 do segundo número são disto exemplo.

Ms. Marvel
Ms. Marvel.

E se, não raras vezes, os perigos vindos do oriente eram a maior preocupação dos agentes secretos clássicos, em Ms. Marvel a personagem principal é Kamala Khan, uma desbocada adolescente a viver em New Jersey, filha de pais imigrantes paquistaneses. Sendo este um típico comic da Marvel onde, entre lutas com supervilões e dilemas familiares, a personagem principal vive na dualidade entre o que os outros esperam dela a as suas próprias aspirações, não deixa de ser bem atípico pelo facto de Kamala ser muçulmana, resultando numa procura de identidade num contexto nada comum nos comics norte americanos.

Os desenhos de Adrian Alphona, num registo mais alternativo que o habitual na Marvel, caracterizam na perfeição toda a diversidade cultural dos vários intervenientes, desde a família e amigos de Kamala até aos seus colegas de escola tipicamente americanos, entre os quais procura integrar-se. No entanto, a argumentista G. Willow Wilson, ela própria convertida ao Islão, faz questão de afirmar que esta série não pretende ser panfletária e que se Kamala questiona a sua fé religiosa, esse é apenas um dos aspectos que formam a complexidade da sua personalidade e motivam-na na procura do equilíbrio entre a sua herança cultural e o facto de ter nascido americana e ser fâ dos Vingadores, em particular de Carol Denvers, a Ms. Marvel original.

Elektra
Elektra.

Por último, destaco Elektra, a nova série com argumentos de W. Haden Blackman e arte do incrível Michael del Mundo, que logo no primeiro número deixa bem clara a sua intenção: devolver à personagem o lugar de destaque que merece entre as principais personagens da Marvel.

Criada por Frank Miller em 1981, apareceu pela primeira vez no Daredevil nº. 168 como mercenária e ex-namorada de Matt Murdock e, até à sua morte no nº. 181, Miller foi compondo a sua personalidade de forma cada vez mais complexa e ambivalente, continuando esse percurso em Elektra Asssassin com Bill Sienkiewicz e finalizando em Elektra Lives Again, a genial e desvalorizada novela gráfica que escreveu e desenhou em 1990. Desde então sempre faltou um rumo à personagem que de vez em quando emergia em séries alheias ou em títulos próprios mas que em nada valorizavam ou acrescentavam ao que Miller já havia criado.

Entra Blackman e com ele uma escrita directa, sem recuos ou hesitações, que resumindo o passado de Elektra em páginas de extrema beleza desenhadas por Del Mundo e coloridas por Marco D’Alfonso, faz a personagem avançar na procura da sua identidade à muito perdida.

Em resumo: três séries diferentes entre si, mas visualmente marcantes e que procuram inovar, diversificar e consolidar a presença de personagens femininos fortes no universo Marvel.


André Azevedo escreve habitualmente no blogue A Garagem.