Categoria: Hipertexto

Hipertexto #108

Yellow Fast & Crumble
Blogue de Pedro Moura.

O cancelamento de Phoebe Gloeckner
Não deixa de ser irónico que este completo absurdo e clima persecutório tendo começado a atingir um certo espectro político, seja agora ubíquo e como sempre acontece à mão de tiranetes, ninguém esteja a salvo nos EUA, designadamente na academia (e a ser importado para cá por via dos dos costume). Quando estas pessoas falam em ofensas e micro-agressões, são sempre as vítimas — é gente incapaz de ofender e micro-agredir quem quer que seja. Phoebe Gloeckner, conhecida pelo filme The Diary of a Teenage Girl (2015) e mais recentemente Married to Comics (2023), meteu-se numa alhada ao mostrar a obra de Robert Crumb. Os alunos são tão tolerantes que além de a cancelarem, formaram o grupo R. Crumb Hate Corner (dirigindo o ódio a ela, não a Crumb, fora do alcance da turba).

Uma breve história de Akira
Fonts In Use.

Como pintar como Hayao Miyazaki
Animation Obsessive.

Are bookstores just a waste of space?
Louis Menand na New Yorker. Um artigo de resposta de Nicole Brinkley no Substack.

Cronologia da Banda Desenhada Portuguesa

Cronologia da BD Portuguesa

Integrado no projecto Bedeteca, está disponível um segundo site, o bdportuguesa.com — Cronologia da BD Portuguesa. Do texto de apresentação:

A informação é hoje muito mais acessível do que há quarenta anos, mas a internet é também um mundo caótico e a informação que existe está dispersa e desestruturada. Explanar toda a realidade da BD contemporânea portuguesa, de uma forma organizada e coerente é o maior objectivo deste projecto e acreditamos que a sua organização pode ser alavanca para o desenvolvimento e valorização das obras e da dinâmica da BD nacional e ainda factor impulsionador do seu estudo e aprofundamento.

Hipertexto #107: Especial IA

Tom Gauld
Tom Gauld para o jornal The Guardian.

Ouve-se falar cada vez mais de inteligência artificial, a esmagadora maioria das vezes, negativamente. Tal como a esmagadora maioria das pessoas não sabe sequer do que está a falar, nem chega sequer a compreender o início do que é a inteligência artificial.
Começa logo pelo nome, chamativo e bom para livros de ficção científica, independentemente de ser um feito extraordinário que eventualmente até se pode desenvolver para ser de facto “inteligência artificial”. No presente? Não é realmente “inteligência”.
Pessoalmente, sou agnóstico, desde o ZX Spectrum que já vi chegar muitas tecnologias sempre acompanhadas pelos seus críticos. Estes links abordam o funcionamento e a utilização criativa, não o fim do mundo.

What Is ChatGPT Doing … and Why Does It Work?
Quem quiser saber o mínimo, este é o primeiro texto para ler e até pode ser o único, sem esta base, nem vale a pena tocar no assunto. Previsivelmente, não cabe numa folha de jornal. Stephen Wolfram.

Will AIs Take All Our Jobs and End Human History—or Not? Well, It’s Complicated…
Stephen Wolfram.

Idiota Artificial
Eye.

Artificial intelligence and copyright
Wipo. Segundo a Reuters, um tribunal americano decretou que trabalhos via IA não estão sujeitos a copyright. Também na Harvard Business Review.

Who owns AI art?
The Verge.

What kind of bubble is AI?
Pluralistic.