Em 2008 com o espaço Galeria iniciamos as exposições da melhor forma com o ilustrador americano Marcellus Hall e desde aí mostramos mais de 20 autores até ao final de 2010. Em 2011, as exposições continuaram e as mesas para jogar ou conviver regressaram. As prateleiras continuam cheias, a livraria online cresceu muito e apesar de se esperar mais um ano economicamente difícil, com os nossos excelentes clientes, as perspectivas são boas e a banda desenhada prevalece. De 2014 a 2017 estivemos presentes na Feira do Livro do Porto. Depois de mais de 50 exposições e eventos, 2016 foi o nosso melhor ano de sempre. Também em 2017 foi o ano de juntar um outro evento, o MiniZineFestPt, ao Free Comic Book Day, organizados por nós e pelo atelier 3|3, que a partir de 2018 também vem ocupar o espaço da nossa galeria. Este ano já tivemos o Free Comic Book Day de maior sucesso de sempre e também o DIY My Darling, a feira de edições do Kismif e o ZineFestPt. Em Dezembro a galeria Mundo Fantasma vai comemorar o seu décimo aniversário como começou, com o autor norte-americano Marcellus Hall.
Cá os esperamos, este ano e nos próximos, na casa da “banda desenhada quase toda”.
Etiqueta: marcellus hall
Hipertexto #93: Marcellus Hall
Conversa com Marcellus Hall
A New Yorker’s Eye (At Rockfeller Center).
Marcellus Hall
Site oficial.
Pequena entrevista com Marcellus Hall
Vegetarian Times.
Maybe an illustration from the pages of Habitat will make the trip to Porto
Habitat.
Marcellus Hall’s “Lower East Side”
Cover Story na The New Yorker.
Originais de Marcellus Hall
Ofereça prendas de Natal únicas e exclusivas, a Mundo Fantasma sugere um original (entre 20,00€ e 500,00€) de Marcellus Hall da exposição Virtual Reality com inauguração no dia 8 de Dezembro. Também os Giclées “Subway”, “Dog Run” e “Street Fashion” em edição muito limitada.
Temos igualmente livros assinados:
- “Kaleidoscope City” (Bittersweet)
- “Legends of the Infinite City” (edição de autor)
- “57 Octaves” (Fifth Planet)
- O novo “The Hitchhiker” (edição Mundo Fantasma)
- E o Minimizine #3: Virtual Reality (edições 3|3 e Mundo Fantasma).
E se desejar uma dedicatória solicite-a antes do dia 7 de Dezembro (ou na inauguração da exposição).
Marcellus Hall
Marcellus Hall teve uma infância e adolescência, no mínimo, turbulentas. Nascido em Minneapolis, em data indeterminada, já que todos os registos de nascimento dele perderam-se numa inundação, fez de tudo um pouco para ganhar a vida: desde vender caricaturas na rua a limpar neve.
Mais tarde mudou-se para Nova Iorque e recebeu uma bolsa para estudar na Escola de Design de Rhode Island, onde foi um dos melhores alunos. Foi por essa altura que aprendeu a tocar guitarra e harmónica, fundou os Railroad Jerk, banda a qual editou quatro álbuns pela Matador; depois os White Hassle, outros quatro álbuns pela mesma editora e o EP “you” (Isaac Brock, dos Modest Mouse gosta tanto desta música que tatuou o título no braço); desfeita a banda, seguiu uma carreira solo editando “The First Line”, 2011, pela Glacial Pace e “Afterglow”, auto-editado em 2013.
Voltando à ilustração, decidido a seguir uma carreira nesta área, iniciou o seu percurso em pequenas revistas e rapidamente passou a colaborar com regularidade para publicações como The Wall Street Journal, Habitat, The Atlantic Monthly, Time e The New Yorker, para a qual assinou algumas capas, sendo a primeira, “Unaffordable Eden” de 2005, a mais polémica e comparada muitas vezes com “View of the World”, feita para a mesma revista em 1976 por Saul Steinberg. O que, para todos os efeitos, é um valente e enorme elogio. Entre ilustrações para revistas, livros infantis e capas de livros (para editoras que vão desde a Simon & Schuster até à Penguin), o trabalho dele é seleccionado com regularidade para os anuários American Illustration, Communication Arts e Society of Illustrators.
Dentro da banda desenhada, é em 2018 que publica a sua primeira novela gráfica, “Kaleidoscope City”, desde logo muito bem recebida pela crítica, elogiada por autores iconicos, como Adrian Tomine e Peter Kuper, mas também por actores, como Bob Odenkirk (sim, o mesmo de “Breaking Bad” e “Better Call Saul”). De regresso a Portugal e à Mundo Fantasma, aproveita esta exposição para lançar “Hitchhiker” um zine impresso em risografia e “Virtual Reality”, minizine terceiro número da colecção Minimizine editado pela Mundo Fantasma e atelier 3|3.
Com um traço esguio, solto e pouco detalhado, ilustra o quotidiano nova-iorquino como poucos, fazendo dos prédios e ruas tão carne e osso como quem neles vive ou por elas se passeia.
Links de interesse
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